A história do município de Atílio Vivacqua está ligada à colonização de Cachoeiro de Itapemirim. As primeiras investidas de desbravamento aconteceram nos primórdios do século XVIII, quando aventureiros chegaram atraídos pelo ouro existente nas Minas de Castelo. Até o ano de 1963, o atual município de Atílio Vivacqua foi distrito cachoeirense, com a denominação de Marapé.
A lei estadual nº 1916 de 30-12-1963, criou o município de Atílio Vivacqua, mas a emancipação, de fato, só foi ocorrer em 10 de Abril de 1964. O nome for dado em homenagem ao grande Senador capixaba, Dr. Atílio Vivacqua.
O homenageado
Atílio Vivácqua nasceu em 11 de Outubro de 1894, em Muniz Freire. Seus pais eram José Antônio Vivácqua e Etelvina Souza Monteiro Vivácqua. Foi criado em Cachoeiro de Itapemirim, estudou no Ginásio Pedro Palácios, casou-se com Jenny Silva Vivácqua e tiveram três filhos: Antônio Carlos, Jussara e Atílio Geraldo (ainda vivo residente no RJ).
Fundou e dirigiu por vários anos o jornal “O Município” da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, que chegou a ser considerado um dos melhores do Estado, na época.
Foi Jornalista, Vereador e Presidente da Câmara de Cachoeiro de Itapemirim, Deputado Estadual, Senador da República entre 1946 a 1961, Secretário de Estado da Educação, Publicista, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Deixou grande contribuição para a literatura jurídica nacional e, como Secretário de Estado da Educação, numerosos trabalhos.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 21 de janeiro de 1961.